Relato 1 - Evocando Vassago
  • Compartilhe esse post
  • Compartilhar no Facebook00
  • Compartilhar no Google Plus00
  • Compartilhar no Twitter

Relato 1 - Evocando Vassago

.

Primeira evocação: 23/01/89, 22:30 – 00:00
Espírito: VASSAGO, evocado por GosaA

Organização: Triângulo construído em uma mesa baixa, com um pequeno cristal dentro. Foi usada a música ‘Nurse with Wound’ como plano de fundo, pois imaginamos que fosse de natureza apropriada. Na primeira estância, não havia círculo físico.
Vassago tomou forma no triângulo, visto por ambos oficiantes como um furacão girando. Em seguida Abbadon o viu assumir a forma de um pequeno homúnculo, enquanto GosaA viu um breve esboço da Virgem Maria. Abbadon então viu um rei austero, usando uma coroa, seguido por um lagarto. Nota-se que uma das formas em que Vassago aparece é como um duque velho e ríspido, montando em um crocodilo e segurando um milhafre. Depois disso, tanto GosaA quanto Abbadon viram uma máscara descrita como brilhante, metálica, e com uma boca virada para baixo, olhos fortemente tampados, e um nariz acentuado. Nós começamos a questionar Vassago quanto à importância de máscaras. GosaA então viu duas máscaras, enquanto Abbadon visualizou uma mão enluvada em uma manopla possuindo dois dedos. Abbadon viu em seguida um vaso de terra de cemitério; negro e úmido. Abbadon enxergou um pêndulo anexado a uma retorta dentro do triângulo, ‘possivelmente um dispositivo de comunicação’. GosaA questionou em seguida a Vassago como nós poderíamos nos comunicar melhor e ‘sentiu’ uma mão indo para dentro de seu cérebro — isto provocou uma intensa sensação de vertigem e uma breve visão de moldes geométricos de linhas retas que se tornavam espirais. Ele então viu Vassago como um velho desdentado, enquanto no mesmo momento, Abbadon o descreveu como usando trajes maltrapilhos do século dezesseis.
Então Vassago ‘disse’ que a energia estava muito indefinida, que o rito estava com deficiência de definição, e que o círculo físico era necessário, como um ponto de referência. Abbadon, em seguida, teve a visão de um triângulo apontando para baixo, no qual estavam as letras Yod (ponta esquerda), He (ponta direita) e Vau (no ápice), traçado em um bloco de madeira. Abbadon perguntou em seguida se as mascarás ‘falavam’. Vassago retraiu suas feições, indicando que não. Sua face reapareceu, sorrindo e babando. Abbadon então viu a imagem de um dos celebrantes mascarado e segurando um pêndulo. GosaA perguntou por que Vassago segurava diante de si uma caneta de pena. Possivelmente uma referência à verdade (i.e. Ma’at) ou ao anjo Yebem, o qual é representado segurando uma caneta de pena.
Concluído com a Licença para Partir, etc.


COMENTÁRIOS
Ambos declaramos que este foi um trabalho muito difícil. Vassago pareceu indisposto a se manifestar, e foi taciturno. Ele parecia estar tentando determinar as condições para sua complacência; se era uma tentativa genuína de abrir efetivamente canais de comunicação, ou estabelecer um controle sobre os celebrantes, é uma incerteza. Um tradicionalista poderia muito bem argumentar que isso é moderno. Demônios são “inteligentes”, na forma em que nós pensamos geralmente sobre este conceito?
Após este rito, tanto GosaA quanto Abbadon sofreram o que pode ser definido como
‘ressaca’ pós-contato. Ambos sofreram de sentimentos de vaga depressão, letargia
intensa, membros doloridos e dor de cabeça. Estes sintomas persistiram por dois dias,
antes de desaparecerem.

  • Compartilhe esse post
  • Compartilhar no Facebook00
  • Compartilhar no Google Plus00
  • Compartilhar no Twitter

Deixe seu comentário