Existe algum perigo real na evocação?

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Praticantes em todos os níveis mais avançados afirmam que sim, eu tenho comprovado que eles não mentiram. Perigos desde eventos desencadeados de maneira simples e sutil que acabam por se tornar um emaranhado de problemas maiores nos quais o magista parece estar tentando sair de areia movediça. Problemas como perda da energia vital (vitalidade) através de vampirismo sofrido por um banimento mal feito ou mesmo sensações/crises de pânico já foram vistas pelo autor sendo desencadeadas em praticantes superficiais.
A ideia passada por muitos de um demônio sair do triângulo e matar o magista nunca foi conhecida até o momento pelo presente autor, mas ainda assim ele acredita haverem piores resultados que esse à uma evocação mal feita, tal como insanidade permanente.
Toda operação mágica pode ser vista pela perspectiva de um quebra-cabeças, no qual a falta de uma peça poderá desconfigurar completamente o sentido ou objetivo proposto (a imagem). Os desequilíbrios relacionados com os daemons tendem a ser sutis e em alguns casos hipersensibilizar a psiquê do magista, de pessoas a volta deste ou de um alvo, exemplo: um mago goético executa um ritual de evocação com o objetivo de destruir um inimigo, evoca o espírito Glasya-Labolas, como esse espírito poderá proceder? Tirando as probabilidades de acidentes e doenças, o espírito tenderá a exacerbar, ou seja, aumentar ao extremo características naturais da personalidade do alvo. Nesse caso, se o inimigo tiver uma pré disposição à discussões, brigas e até mesmo violência física, essas características poderão ser levadas a um ponto no qual o mesmo se veja em uma situação em que poderá sair muito machucado ou até mesmo perder a vida. No entanto, quando há um erro na execução de um trabalho desse tipo, o que poderá acontecer é o daemon exercer influência sobre a psiquê do magista ou de pessoas mais sensíveis (médiuns) ao redor do mago evocador e por fim, tendo este efeito nefasto sobre o próprio magista.