Minha opinião sobre Magia na Antiguidade e Moderna
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Resolvi comentar sobre um direct que recebi, primeiro por ficar muito feliz com a percepção da @alanaffreitas sobre a relação magia e bruxaria, e, segundo por isso já ter sido citado por outros seguidores e admiradores do meu trabalho.
Aqui ainda surge mais um ponto, a oportunidade de expor minhas ideias de evolução das fórmulas tradicionais de magia para uma visão mais moderna e aplicável.
Vamos lá, minha concepção sobre cosmos (Universo) em si é que ele é responsivo ao Homem, vivo e passível de ser harmonizado, entendo que a Natureza é comunicante ao Mago na direta proporção da expansão de sua consciência sobre o Todo.
Ficou difícil? Pois é, quer moleza, vai pro exército ????.
Brincadeiras a parte, eu entendo que a magia primitiva, numa visão xamânica, era o trato direto com os espíritos da natureza e seus poderes e virtudes, esse “lidar com essas força” ia, com o passar do tempo, sendo agregado ao mago/bruxo/teurgo de modo que sua alma ia absorvendo e despertando em si as forças e potências divinas dentro do próprio xamã.
Trabalhar com os 3 reinos da Natureza e inserir o Logos (palavra – sentido de inteligência) do Homem, forma o quaternário divino, e assim, é possível realizar o que os antigos chamavam de taumaturgia (milagres) – esses sempre dentro de uma esfera de possibilidade e disponibilidade.
Quanto à modernidade, gosto da ideia de que o inconsciente, quando acolhe uma sugestão fortemente aplicada sobre ele, tende a dispor de forças e meios para a realização dessa vontade. Esse método, entre as operações da magia do Chaos e seus sigilos tão funcionais, me parecem muito úteis ao magiata moderno.
Diante tudo isso eu pergunto: Tem algo que influencie mais a psiquê humana que entrar em contato com os reinos da Natureza, dispor-se a tomar banhos mágicos enquanto recita mantras, orações ou encantamentos?
Todo cerimonial mágico, em última instância, impressiona e aciona a mente inconsciente a despertar seus poderes a agir.
De uma forma ou de outra, a magia sendo fruto unicamente externo, ainda assim é inegável a presença do Homem em aceitar no inconsciente que aquilo vai funcionar e o colocará num estado superior.
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